INVENTÁRIOS CORPORATIVOS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Carraro, T.¹; Noll, F.¹; Prigol, E¹; Tibola, V.¹; Pasinato, A.²; Pimentel, M. B. M.²; Crespi, T. B.²; Leão, R. C.²; Santi, A.³; Dalmago, G.A.³; Pires, J.L.F.³; Cunha, G.R. da³

A elaboração de inventários corporativos de emissões de gases de efeito estufa caracteriza a responsabilidade sócio-ambiental das organizações, tanto públicas quanto privada. E depende, efetivamente, do interesse dos gestores em aplicar os métodos disponíveis para definir o perfil de emissões desses gases em cada instituição. Atitudes voluntárias e pró-ativas em gerir as emissões de gases de efeito estufa demonstram que os responsáveis estão atentos à responsabilidade ambiental, legais ou voluntárias, e às novas oportunidades de negócio. Inquestionavelmente, esse tipo de inventário contém informações importantes que auxiliam na tomada de decisões empresariais, especialmente envolvendo o tema da mudança do clima global e o mercado de tecnologias limpas. Para fazer uso desta ferramenta, o estudo de métodos e a definição do mais indicado aos objetivos do inventário de cada organização, são imprescindíveis para a quantificação dos gases de efeito estufa no âmbito corporativo e a obtenção de resultados confiáveis. Apresenta-se neste trabalho uma revisão do estado da arte e a evolução dos métodos de trabalho usados na realização de inventários de emissões de gases de efeito estufa, em geral apresentados em escala global e/ou por país, sua aplicabilidade a realidade das empresas e instituições brasileiras. Define-se ainda uma estrutura conceitual, identificando fontes de emissões diretas e indiretas para a elaboração de um relatório completo de emissões de gases de efeito estufa em escala empresarial, de forma a possibilitar a gestão corporativa dessas emissões. O método definido nesse trabalho foi aplicado em estudo de caso envolvendo a Embrapa Trigo.