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Dezembro, 2007 |
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Passo Fundo, RS
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Também denominada broca-do-colo, trata-se de uma praga polífaga que pode causar danos em diversas espécies de gramíneas e leguminosas, entre outras famílias vegetais.
Plântulas mortas ou com ponteiros murchos, na linha de semeadura, e plantas com mais de 25 cm de altura quebrando na base ou mortas, são os sintomas que identificam a presença da lagarta-elasmo (Fig. 10 a). A lagarta procura a base das plantas, onde penetra na região do colo, abrindo galerias ascendentes na haste. Quando não está se alimentando, aloja-se em abrigo construído no ponto de penetração.
Os maiores danos são causados às plantas novas, que podem morrer após dois ou três dias. Nestes casos, uma só lagarta pode matar várias plântulas (Tonet et al. 2000). Em situações mais raras, em que o ataque ocorre em plantas maiores, as lagartas broqueiam superficialmente a região do colo da planta. Dependendo da intensidade do ataque, estes danos podem causar o quebramento de plantas, pelo enfraquecimento da haste na região do colo, ou a morte de plantas (Fig. 10 b,c).
A incidência da lagarta-elasmo é favorecida por condições de estiagem, altas temperaturas e solos arenosos. Na safra de soja 2007/2008, ocorreram infestações, nos meses de janeiro e fevereiro, que podem ser consideradas altas, inclusive em plantas na fase reprodutiva. Em certas lavouras a redução estimada na população de plantas produtivas foi de aproximadamente 10%.
Documentos Online Nº 91
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