![]() |
![]() |
||
Dezembro, 2007 |
91 |
||
Passo Fundo, RS
|
Vaquinha é o nome popular dado a pequenos crisomelídeos que atacam folhas e, secundariamente, brotações, flores, vagens e tecidos tenros das plantas. Na soja, pode ser encontrada quase uma dezena de espécies entre as quais as mais comuns são Diabrotica speciosa, Megascelis satrapa e espécies de Cerotoma, de Diphaulaca e de Colaspis. Pela reduzida capacidade de consumo individual, vaquinhas só preocupam do ponto de vista de danos, quando ocorrem em populações muito altas e nas fases iniciais de desenvolvimento das plantas. Plantas sob estresses, bióticos (outros problemas fitossanitários) ou abióticos (falta de água e/ou de nutrientes), são mais sensíveis a injúrias causadas por vaquinhas (Fig. 5). Cascudinhos do gênero Aracanthus, de nome popular torrãozinho, podem atacar a soja logo após a emergência, causando um serrilhado característico nas bordas dos folíolos (Fig. 6). A capacidade de desfolha desses insetos é baixa, concentrando-se, principalmente, nas bordaduras da lavoura.
A pulverização de inseticidas especificamente para o controle de vaquinhas, geralmente não é indicada, exceto quando feita apenas em bordaduras. Embora as vaquinhas sejam, de modo geral, sensíveis a vários inseticidas fosforados e piretróides, o controle via pulverização da parte aérea das plantas é pouco efetivo devido à necessidade de reaplicações. A grande capacidade de vôo das vaquinhas e o fato de usarem diversas outras espécies vegetais como hospedeiras, normalmente favorecem reinfestações.
Documentos Online Nº 91
Publicações Online
Copyright © 2007, Embrapa Trigo